Comentário: Aposentadorias frente às novas formas de trabalho
A reforma trabalhista divulgada pelo governo “reformista” como sendo o caminho para a recuperação dos empregos e a retomada do crescimento econômico, não tem apresentado os resultados apregoados. Pelo contrário, o número de desempregados e o trabalho precarizado aumentaram, o quantitativo de trabalhadores informais já ultrapassou o número de formalizados e o crescimento do desemprego provocou a queda dos salários, consequentemente, a classe trabalhadora está consumindo menos, o que não é bom para a economia.
Os sindicatos, cuja receita foi drasticamente reduzida com a passagem da contribuição sindical para opcional, estão buscando novas formas de se proteger, sendo uma delas a luta pela não contratação de trabalhadores como autônomos, terceirizados ou intermitentes. Estas formas de trabalho, numa economia que vai mal, fragilizam a classe obreira, submetendo-a a labor com menos proteção à segurança e saúde. Quanto a Previdência há maior procura pelos benefícios e menor tempo de contribuição, afetando o cumprimento de um dos requistos para uma futura aposentadoria.
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