Comentário: Aposentadoria precoce e declínio cognitivo

Reprodução: Pixabay.com

Pesquisadores da Universidade Binghamton, em Nova York, mostraram que aposentar-se mais cedo pode acelerar o declínio cognitivo entre os idosos.
Uma das respostas para o declínio pode estar na falta da interação com outros indivíduos com a saída do mercado de trabalho, eis que muitos destes idosos não utilizam o tempo livre para aderir a novas atividades.
Os participantes do programa (de aposentadoria) relataram níveis substancialmente mais baixos de engajamento social, com taxas significativamente mais baixas de voluntariado e interação social do que os não beneficiários. Descobrimos que o aumento do isolamento social está fortemente ligado ao declínio cognitivo mais rápido entre os idosos, afirma Nikolov.
O pesquisador espera que os achados auxiliem na elaboração de políticas públicas destinadas à população idosa ao entrar na aposentadoria.
Restou sugerido que: “As deficiências cognitivas entre os idosos, mesmo que não sejam severamente debilitantes, acarretam perda de qualidade de vida e podem trazer consequências negativas para o bem-estar. Os formuladores de políticas podem introduzir políticas destinadas a amortecer a redução do engajamento social e das atividades mentais. Nesse sentido, os programas de aposentadoria podem gerar repercussões positivas para o estado de saúde dos aposentados sem o efeito negativo associado em sua cognição”.

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Sobre o Autor

Dr. Ney Araujo

"Área de atuação: Trabalhista, Previdenciária, assessorando Empresas e Pessoas Físicas com Defesas, Pareceres, Consultoria, Contratos, Propositura de Ações. Assessor Jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos - SINDNAPI, Presidente do Instituto dos Advogados Previdenciários de PE - IAPE, Conferencista e Palestrante."

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