Comentário: Previdência Social e informalidade

Foto: Divulgação

Dados divulgados no final do mês de agosto passado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) revelam que 22.8 milhões de trabalhadores estão no trabalho informal.  Sendo constatado que o número de pessoas fora do mercado formal cresceu 2,6% nos últimos 2 anos.

A taxa de informalidade, hoje, é a mais alta desde o início da série histórica da PNAD/IBGE, iniciada em 2002. O que caracteriza a informalidade, segundo a PNAD/IBGE é a falta de contribuição para a Previdência.

A informalidade significa prejuízo para quem trabalha e para o governo, ocasionado pela redução no número de contribuintes para o sistema previdenciário e pela queda no número de consumidores. Os salários dos trabalhadores na informalidade também são mais baixos. Por sua vez, se não gozam da cobertura previdenciária vão onerar a Assistência Social com a cobertura do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda informa que 72,5% da população ocupada com idade de 16 a 59 anos goza da proteção da Previdência. As empresas privadas, maiores contribuintes respondem por 60% do total.

 

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