Comentário: INSS paga irregularmente
Sempre defendi a tese de que para haver a tão necessária reforma previdenciária é imprescindível a realização de auditoria no sistema previdenciário, eis que, há inúmeras correções a serem procedidas para que o dinheiro destinado ao seu custeio não continue sendo escoado indevidamente/criminosamente.
Em apoio à tese que defendo tivemos uma pequena amostra numa auditoria executada pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União, dados divulgados em 30 de maio deste ano, a qual revela que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga R$ 35 bilhões/ano para beneficiários com inconsistências cadastrais.
Entre as inconsistências mais graves, a CGU encontrou, na Maciça de outubro de 2017, 1 509 676 pagamentos a segurados com NIT na Faixa Crítica, que somam R$ 2,5 bilhões mensais ou R$ 33,3 bilhões anuais, cujos dados têm inconsistências no CNIS há pelo menos 5 anos.
Segundo o relatório, a maior incidência de inconsistências foi encontrada no pagamento de aposentadorias por tempo de contribuição (39,8%), idade (27,5%), invalidez (12,3%) e pensão por morte (8,6%).
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