Ministro da Previdência discute mudanças nos benefícios
O ministro da Previdência Social, na sexta-feira passada, admitiu, durante debate no DIEESE, em São Paulo, que levando em consideração a sustentabilidade da Previdência para 40, 50, 60 anos, as alterações nos benefícios sociais de pensão por morte, auxílio-doença, seguro-desemprego e auxílio-reclusão podem sofrer modificações.
Na ocasião, o previdenciarista, Sérgio Pardal Freudenthal, observou que o acidentado só terá direito à estabilidade em 31 dias, e acentuou que isto vai dar em rotatividade de trabalhador acidentado. Para Sérgio Luiz Leite, secretário da Força Sindical, a quantidade de trabalhador doente demitido vai aumentar muito, principalmente LER (lesões por esforços repetitivos) e Dort (doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho)”.
A maioria das críticas dos sindicalistas foi quanto à pensão por morte. Para eles, a medida criou casamentos de “segunda e primeira classe”, redução indefensável do valor e dificuldades para a sobrevivência dos dependentes do segurado.
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