Reforma previdenciária após as manifestações de rua

Foto: cartacapital.com.br

Após as manifestações de rua em 23 capitais e no Distrito Federal contra a reforma da Previdência, no dia 15 passado, deputados e senadores recuaram de medidas polêmicas.

Na Câmara, os integrantes da Comissão Especial que analisa a reforma, já pressionados pelo eco dos movimentos de rua, afirmaram que os números enviados pelo Ministério da Fazenda, e que devem embasar a reforma, solicitados desde fevereiro, são insuficientes. Para que se proceda à reforma é necessário estudos atuariais e demográficos que demonstrem os pontos que necessitam ser atacados.

A pressão sobre o presidente da Câmara fez com que ele prorrogasse até o dia 17, o prazo que se esgotaria no dia 14 passado, para entrega de emendas que alteram o texto da PEC 287/2016. A prorrogação permitiu a apresentação de 131 emendas válidas, incluindo as apresentadas por integrantes da base aliada do governo.

Para o líder do governo no Senado, Renan Calheiros, o presidente Temer precipitadamente inviabilizou a Reforma da Previdência.

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Sobre o Autor

Dr. Ney Araujo

"Área de atuação: Trabalhista, Previdenciária, assessorando Empresas e Pessoas Físicas com Defesas, Pareceres, Consultoria, Contratos, Propositura de Ações. Assessor Jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos - SINDNAPI, Presidente do Instituto dos Advogados Previdenciários de PE - IAPE, Conferencista e Palestrante."

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