Reforma previdenciária e a má gestão da Previdência Social

A apresentação açodada da insustentável reforma previdenciária, como já dito diversas vezes, sem o indispensável embasamento atuarial, não leva em consideração as inúmeras correções que devem ser feitas na gestão da Previdência Social e na ausência das políticas públicas que impactam os gastos previdenciários.

O ex-presidente do INSS, Mauro Hauschild, em entrevista a Agência Brasil, asseverou: A falta de eficiência do Estado nas políticas públicas também deveria entrar em discussão na reforma. Ele deu como exemplo a falta de fiscalização para prevenção de doenças e acidentes de trabalho e a falta de fiscalização e má conservação de rodovias que resultam em acidentes de trânsito. Vale notar que os afastados do trabalho em decorrência dos fatores acima indicados vão gozar de benefícios, ou havendo falecimento, os seus dependentes.

No meu sentir há de também ser observada, dentre outras, à falta de fiscalização geradora de intensa sonegação, as fraudes, as desonerações, a dívida de grandes empresas e o desnecessário e oneroso estoque de imóveis.

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Sobre o Autor

Dr. Ney Araujo

"Área de atuação: Trabalhista, Previdenciária, assessorando Empresas e Pessoas Físicas com Defesas, Pareceres, Consultoria, Contratos, Propositura de Ações. Assessor Jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos - SINDNAPI, Presidente do Instituto dos Advogados Previdenciários de PE - IAPE, Conferencista e Palestrante."

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