Comentário: INSS e a utilização de robôs para indeferir aposentadorias
Provavelmente, ao você ouvir dizer que no mês de maio de 2022 havia 478 930 pedidos de aposentadorias represados na fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, que no mês de agosto este número foi reduzido para 363 462, normalmente avaliará que houve evolução na prestação do serviço de análise de deferimento ou indeferimento das aposentadorias,
A razão da expressiva baixa no número de pedidos de aposentadorias decorreu da entrada em operação, a partir do mês de maio, da utilização de robôs para analisar os requerimentos. O uso da inteligência artificial reduziu a fila em 24,1%, mas aumentou em 27% o número de indeferimentos, levando a uma espera mais longa em razão do segurado ter de recorrer administrativamente ou ingressar na justiça em busca da aposentadoria negada.
Os especialistas concluíram que o problema está em que ao analisar os pedidos o robô não leva em conta informações como salários de contribuição, tempo rural em aposentadoria urbana, averbação de tempo, entre outros. Ou seja, considera que o segurado está apenas sendo transferido de uma fila para outra fila maior, ao recorrer ou acionar a justiça.
A assessoria de um advogado previdenciarista tornou-se indispensável para efetuar o correto pedido e evitar indeferimento pelo robô.
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